Na Idade Média, período de maior poderio e solidez da Igreja do Ocidente, assistiu-se a um extraordinário desabrochar da filosofia religiosa. O pensamento medieval atinge o seu apogeu com as obras monumentais de São Tomás de Aquino, um italiano profundamente influenciado pelas ideias do antigo filósofo grego Aristóteles. (...) Com o tempo, porém, o seu pensamento acabou por ser aceito como a filosofia oficial da Igreja Católica (A História do Homem nos Últimos Dois Milhões de Anos, p. 291). São inúmeros os testemunhos históricos que comprovam a influência de Aristóteles no catolicismo e cristianismo nominal mesmo nos dias atuais. Merecem destaque os seguintes: São Tomás de Aquino foi o teólogo e filósofo cristão mais respeitado na Idade Média, autor de novo conceito filosófico e teológico (segundo o qual a razão não se opõe à fé), baseado nos princípios filosóficos de Aristóteles e na revelação divina. Sete anos passou frei Tomás lecionando e meditando em Paris. E começou a elaborar sua doutrina que, mais tarde, seria aceita pela Igreja e conhecida como Tomismo. Em primeiro lugar, Tomás de Aquino reviu a atitude da Igreja ante a filosofia de Aristóteles, rejeitada como a dos demais pensadores gregos de antes de Cristo como pensamentos pagãos. As conclusões de Tomás de Aquino foram outras (com ref. a Averrois). terça-feira, 16 de dezembro de 2014
A Influência de Aristóteles em São Tomás
A filosofia de Aristóteles esteve durante muitos séculos esquecida. Note-se o testemunho histórico: Durante os períodos helenístico e greco-romano, a influência da filosofia aristotélica foi limitada. Foram os árabes, com Averrois, e os europeus ocidentais do século XII que redescobriram Aristóteles. A princípio, a propagação das ideias aristotélicas inquietou a igreja; mas no século XIII São Tomás de Aquino, na Suma Teológica, fez uma síntese da filosofia aristotélica com os dogmas cristãos, do que se originou a Escolástica. As pesquisas científicas, já nos séculos XVI e XVII, condenaram a física aristotélica através de Galileu e Descartes. A lógica de Aristóteles, porém, permaneceu (Ibid., p. 367, destaque acrescentado). Tomás de Aquino, santo por decreto pa pal, é considerado o maior teólogo da igreja católica. Seus conceitos ainda hoje permanecem como alicerce e coluna dos cânones da igreja de Roma. Desta constatação dois interessantes pensamentos surgem para reflexão. O primeiro: toda a teologia de São Tomás de Aquino é basicamente inspirada na filosofia de Aristóteles. O próprio papa João Paulo II considera-se um papa aristotélico, segundo suas próprias afirmações. O segundo: quase todas as igrejas que se dizem evangélicas ou protestantes também seguem o pensamento tomístico ou de São Tomás de Aquino e, por extensão, o pensamento aristotélico. Tomás de Aquino teve a mais absoluta liberdade para cogitar sobre os mais variados assuntos teológicos. Eis o que sobre isso diz a História: Dentro dos limites da fé, as inteligências mais brilhantes da Igreja gozaram frequentemente, da mais alta liberdade para especular sobre assuntos fundamentais, como a natureza de Deus e a imortalidade da alma.
Na Idade Média, período de maior poderio e solidez da Igreja do Ocidente, assistiu-se a um extraordinário desabrochar da filosofia religiosa. O pensamento medieval atinge o seu apogeu com as obras monumentais de São Tomás de Aquino, um italiano profundamente influenciado pelas ideias do antigo filósofo grego Aristóteles. (...) Com o tempo, porém, o seu pensamento acabou por ser aceito como a filosofia oficial da Igreja Católica (A História do Homem nos Últimos Dois Milhões de Anos, p. 291). São inúmeros os testemunhos históricos que comprovam a influência de Aristóteles no catolicismo e cristianismo nominal mesmo nos dias atuais. Merecem destaque os seguintes: São Tomás de Aquino foi o teólogo e filósofo cristão mais respeitado na Idade Média, autor de novo conceito filosófico e teológico (segundo o qual a razão não se opõe à fé), baseado nos princípios filosóficos de Aristóteles e na revelação divina. Sete anos passou frei Tomás lecionando e meditando em Paris. E começou a elaborar sua doutrina que, mais tarde, seria aceita pela Igreja e conhecida como Tomismo. Em primeiro lugar, Tomás de Aquino reviu a atitude da Igreja ante a filosofia de Aristóteles, rejeitada como a dos demais pensadores gregos de antes de Cristo como pensamentos pagãos. As conclusões de Tomás de Aquino foram outras (com ref. a Averrois).
Na Idade Média, período de maior poderio e solidez da Igreja do Ocidente, assistiu-se a um extraordinário desabrochar da filosofia religiosa. O pensamento medieval atinge o seu apogeu com as obras monumentais de São Tomás de Aquino, um italiano profundamente influenciado pelas ideias do antigo filósofo grego Aristóteles. (...) Com o tempo, porém, o seu pensamento acabou por ser aceito como a filosofia oficial da Igreja Católica (A História do Homem nos Últimos Dois Milhões de Anos, p. 291). São inúmeros os testemunhos históricos que comprovam a influência de Aristóteles no catolicismo e cristianismo nominal mesmo nos dias atuais. Merecem destaque os seguintes: São Tomás de Aquino foi o teólogo e filósofo cristão mais respeitado na Idade Média, autor de novo conceito filosófico e teológico (segundo o qual a razão não se opõe à fé), baseado nos princípios filosóficos de Aristóteles e na revelação divina. Sete anos passou frei Tomás lecionando e meditando em Paris. E começou a elaborar sua doutrina que, mais tarde, seria aceita pela Igreja e conhecida como Tomismo. Em primeiro lugar, Tomás de Aquino reviu a atitude da Igreja ante a filosofia de Aristóteles, rejeitada como a dos demais pensadores gregos de antes de Cristo como pensamentos pagãos. As conclusões de Tomás de Aquino foram outras (com ref. a Averrois).
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